De Onde Somos

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Casa Grande & Senzala @:)


Título Original: Casa Grande & Senzala
Gênero: História do Brasil/ Antropologia
Tempo de Duração: 58 min (cada)
Ano de Lançamento: LTA (Long Time Ago)
Qualidade: VHSRip
Formato: XviD
Áudio: Português
Legenda: S/L
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Tamanho: 442~729 mb

Já me disseram que para criar juízo devemos saber o que ele come. E o preconceito precisa de que? Ainda vivemos a hipocrisia de dizer que não somos em nada preconceituosos. Será mesmo? Você nunca desconfiou de algum garoto negro e mal vestido? Nunca pensou: “nossa, como ela (e) é gorda e feia para ele (a)”? Nunca olhou torto para algum (a) homossexual ou transexual? Você consegue conviver bem com pessoas de outras classes sociais?
E com que moral podemos reclamar da não tão inacreditável atitude dos peruanos de imitarem sons de macaco quando o jogador da seleção brasileira sub-20 e do Flamengo, Diego Maurício - 19 anos, negro e com tranças no cabelo-, entrou em campo no último jogo? A divulgação de dados do cadastro de adoção de Conselho Nacional de Justiça (CNJ) comprova parte dessa farsa vivida e dita por muitos. O cadastro revela que 53% dos casais inscritos para adotar alguma criança ou adolescente não fazem restrição de raça, mas 37% fazem. Dos 30.378 casais inscritos, 11.316 deixaram claro que desistiriam da adoção se as crianças não fossem de raça brancaE ainda vejo muitos querendo divulgar a nobre atitude de adotar crianças e adolescentes que precisam de uma família para oferecer amor, carinho, companheirismo e proporcionar crescimento pessoal e profissional. Mas pelo visto, esta nobre atitude se reserva especificamente para alguns. Isto porque a maior parte das crianças e adolescentes disponível para adoção é parda (50,6%), as brancas equivalem a 30%, 18% são negras, 0,5% amarelas e 0,5% indígenas.
Como medida inicial no processo de adoção, o CNJ deveria doar a cada casal uma edição do livro “Casa-Grande & Senzala”. Um pouco de Gilberto Freyre neles, por favor. (Texto de Viviane Cabral, http://www.domeubalacobaco.blogspot.com/)

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